Tempo de leitura: 3 minutos, para te inspirar a ver as coisas com novos olhos.
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Ao fazer as pazes com a brisa fria que anuncia o outono, tirar miniférias do trabalho, quando a lista de tarefas está gritando, uma quarta-feira qualquer dedicada à leitura e à escrita: eu estou em busca da magia.
Ao escrever estas palavras com o computador no colo, na varanda de casa, sob o céu azul, sentindo o calor do sol nos meus pés gelados, enquanto abafo o ruído da cidade ouvindo Philip Glass: eu estou em busca da magia.
Tento buscar a magia ordinária nas cores e sabores que me alimentam, no cheiro de café fresco, no silêncio, na calma do amanhecer, nos pensamentos, na graça que é viver com saúde e na agitação da minha mente, que me faz ser quem eu sou. São pequenas joias do cotidiano, escondidas entre as demandas de uma vida capitalista.
Eu quero me emocionar sem ter que esperar. Afinal, tudo de mim que você conhece hoje, começou com a inquietação antiga de um desejo que parecia fantasia: o de querer viver um dia a dia que tivesse gosto de férias. Não pela ausência de esforço, mas sim pela emoção de existir livre, explorar novos horizontes, experimentar a vida para valer. Plantei este futuro, que tinha todas as características de utopia, mas que com alguma sorte — e muito, muito comprometimento — venho colhendo, ano após ano.
A dureza da vida nos distrai da magia. Eu até havia esquecido que ela existe, parada olhando para mim, gritando muda no esforço de chamar a minha atenção. Ela está aí ao seu lado agora também, tenho certeza. Estou aprendendo a abrir espaço para o medo e a dúvida, mas sem fazer deles anfitriões da minha vida. A magia tem que comandar o show.
Escrevo estas palavras enquanto firmo um pacto comigo mesma: dar forma e voz à magia, todos os dias, o tempo todo. Ela merece esse lugar de destaque, e eu (e você também), mereço a abundância da vida.
Ao terminar de escrever este texto, que, na verdade, é um convite para que você também a busque aí dentro de si, inclino o meu corpo para que os raios dourados de sol encontrem o meu rosto. É quentinho e confortável, então sorrio. O piano deu vez ao violino, e assim acabo de me lembrar como eu gosto desse som.
O dia está chegando ao fim, foi ordinário, dentro da minha casa. Eu, com calças de moletom e cabelo bagunçado. Foi perfeito.
Menos de um mês!
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Ahhh, Tati! Que texto delícia de ler!! Cê sabe que eu tenho pensado muito nisso: como trazer a alegria de viver das férias bem tiradas, pro nosso dia a dia automático de viver. Tenho achado bem difícil, mas às vezes me permito "congelar uma imagem mental", lembrar de um mar gostoso que entrei, de um parque bonito que visitei e tento transpor aquele sentimento pro momento presente pra aliviar o sufoco da rotina. Às vezes funciona. <3 <3 <3 P.S - toda 6a feira espero seu texto, virou hábito!
Incrível como estes seus textos sempre chegam no momento certo 🧡